por Painthar
(o texto não representa
necessariamente
a opinião do coletivo)
Gnomos
Um Gnomo é um elemental da terra. São costumeiramente representados como pequenos humanoides que vivem sob a terra, em minas ou em ocos de troncos de árvores, onde guardam seus tesouros.
Duendes
Um Duende, apesar de semelhante, tem algumas características que os diferem de Gnomos, parecendo ter mais um “instinto” do que uma racionalidade como é proposto que os Gnomos tenham.
Geralmente são descritos como tendo entre 15 e 30 cm de altura, tendo como característica notável a cabeça em formato cônico (muitas vezes independentemente de possuir chapéu), personalidade extremamente volátil e atributos encantados como a capacidade de atravessar paredes, teletransportar objetos e pessoas, mudar de forma e cor, e alta velocidade.
Podendo ser benéficos ou maléficos, fato é que eles tem temperamento volátil.
Goblins
Os Goblins são criaturas geralmente verdes que se assemelham muito aos duendes. Fazem parte do folclore nórdico, nas lendas eles vivem fazendo brincadeiras de mau gosto.
O termo goblin origina-se do francês antigo “gobelin”, evoluído do latim medieval “gobelinus”, que parece estar relacionado a “cobalus”, do grego κόβαλος (kóbalos) “enganador” ou “desonesto”.
Acredita-se que são feios e assustadores, fazem feitiçarias, estragam a comida, travam guerras contra os gnomos. Embora essa figura tenha sido transformada em várias ocasiões, como nos livros de Harry Potter. Nos livros da série os goblins são descritos como criaturas de médio porte, de aparência humanoide, atarracadas e com longos narizes e orelhas. Extremamente inteligentes, de grande poder e sabedoria, ainda que não sejam inteiramente confiáveis. São ambiciosos, e dão muito valor a riquezas, como ouro e joias. Raramente demonstram confiança por outros seres.
Leprechaun
Figura mitológica do folclore irlandês, o leprechaun é apresentado como um diminuto homem, sempre ocupado a trabalhar num único pé de sapato no meio das folhas de um arbusto ou “sob uma folha de labaça”.
Os leprechauns são considerados guardiões da localização de vários tesouros escondidos e para obter tais tesouros seria preciso capturar um leprechaun e não o perder nunca de vista, caso contrário ele desapareceria no ar.
Os leprechauns são descritos como sempre alegres e vestidos à maneira antiga, com roupas verdes, um barrete vermelho ou um estranho chapéu de três pontas, avental de couro e sapatos com fivelas. Esses seres são frequentemente associados ou confundidos com os cluricaun, criaturas mágicas que habitam adegas e depósitos de vinho. Segundo alguns autores estes dois seres encantados poderiam até ser duas formas diferentes do mesmo ser, tomadas em diferentes momentos do dia ou do ano.
O nome leprechaun é discutido ainda sobre seu significado... possivelmente originário do Gaélico luacharma’n, significando meio-corpo (no sentido de pequeno) ou leith brogan que significa sapateiro. Outra interpretação para a origem do termo seria a de que leprechaun vem de Luch-chromain, Gaélico para “pequeno Lugh [uma divindade] corcunda”.
Na Irlanda é conhecido como um pequeno homem de roupas verdes, olhar simpático e um cachimbo na boca. Geralmente vivem em pequenos arbustos, em bosques ou florestas. São conhecidos por serem os sapateiros das fadas, e, diz-se que fazem só dois sapatos por ano.
Os Leprechauns não gostam de humanos e têm medo deles (até porque com certeza eles não gostam de serem capturados), mas quando se vem com boas intenções, eles dão-nos um par de sapatos. Os sapatos que eles fazem são muito bonitos e são feitos de materiais naturais, tais como, flores e gotas de orvalho.
Além do seu cachimbo, estão sempre acompanhados pelo seu pequeno, velho e gasto martelo. O Leprechaun é muito pequeno, medindo 30 a 50 cm de altura.
Curupira
O curupira é retratado frequentemente como um anão que possui os cabelos vermelhos, os pés ao contrário (com os calcanhares para frente) e é muito forte.
O curupira como protetor da floresta volta-se contra todos aqueles que a destroem e, por isso, sempre foi visto com grande temor pelos indígenas. Os indígenas acreditavam que o curupira aterrorizava e matava aqueles que entravam na floresta para caçar ou derrubar árvores e o pavor era tão grande que ofereciam presentes para o ser quando entravam na floresta para impedir que fossem vítimas.
A lenda fala que o curupira adora receber fumo e cachaça como presentes.
O curupira aterroriza os caçadores e os fazem se perder na floresta esquecendo o caminho pelo qual sairiam dela.
Uma forma de atormentar os caçadores era o ato de o curupira assoviar continuadamente. Para fugir dele, caso ele te encontre no meio da floresta, é necessário realizar um nó em um pedaço de cipó.
Curupira é oriundo do tupi e existe divergência entre os especialistas a respeito do seu significado. A definição mais conhecida é a que determina que curupira significa “corpo de menino”, mas existem outras definições, como “coberto de pústulas” ou “pele de sarna”.
Essa menção constava em uma carta escrita que foi reproduzida pelo historiador Luís da Câmara Cascudo:
"É coisa sabida e pela boca de todos corre que há certos demônios e que os brasis [indígenas que habitavam o Brasil] chamam corupira, que acometem aos índios muitas vezes no mato, dão-lhe açoites, machucam-nos e matam-nos. São testemunhas disto os nossos irmãos, que viram algumas vezes os mortos por eles.".
Caipora
Segundo as pessoas que já viram Caipora, as características variam e a impressão que se tem dela pode variar dependendo se Caipora quer perturbar ou ajudar a pessoa.
A maioria dos relatos afirmam que Caipora é um menino moreno, parecido com um indiozinho, olhos e cabelos vermelhos e possui os pés virados para trás (como Curupira). Outras relatam que ele parece com um índio menino que possui uma lança e um cachimbo, já outras pessoas o descrevem igual aos modelos anteriores porém com apenas um olho.
Segundo muitas tribos o Caipora era uma entidade que possuía como função e dom o controle e guarda das florestas e de seus seres nela. Ao entrar em contato com outras civilizações não - indígenas, esta divindade foi bastante modificada quanto a sua interpretação, passando a ser vista como uma criatura maligna.
Caipora tem o poder de ressuscitar qualquer animal morto sem sua autorização, para isso apenas fala para que o bicho ressuscite.
Por ser muito veloz às vezes as pessoas apenas sentem Caipora como se fosse uma rajada de vento no mato.Para entrar numa mata com permissão da Caipora, a pessoa deve levar sempre uma oferenda para ela, como um Pedaço de Fumo-de-Rolo, um Cachimbo. Caipora emite um som estridente causando que causa arrepios e pavor a todos os que o escutam.
Saci Pererê
Saci é um menino negro, travesso, que possui apenas uma perna, usa uma carapuça ou gorro vermelho na cabeça e fica o tempo todo fumando cachimbo.
Travesso que é, costuma correr atrás dos animais para afugentá-los. Gosta, também, de montar em cavalos e dar nó em suas crinas.
O Saci Pererê pode também aparecer e desaparecer misteriosamente, é muito inquieto e não para um instante sequer, pois fica pulando de um lugar para outro e toda vez que apronta as suas travessuras, ele dá risadas alegres e agudas e gosta de assobiar, principalmente quando não existem as noites de lua cheia.
As pessoas associam ao Saci Pererê coisas que dão errado. Por exemplo: ele entra nas casas e apaga o fogo, faz queimar as comidas das panelas, seca a água das vasilhas, dá muito trabalho às pessoas escondendo os objetos que dificilmente serão encontrados novamente. Seu principal divertimento é atrapalhar as pessoas para se perderem.
Dizem que ele veio do meio de um redemoinho e para espantá-lo as pessoas atiram uma faca no redemoinho ou então o chamam pelo seu nome.
Anhangá
Deus tupi das trevas e do submundo. Anhangá é capaz de se transformar em diversos animais da floresta e é inimigo de Tupã. Marido de Ticê, sua aparição é vista pelos tupis-guaranis como sinal de desgraça e má sorte.
Geb
Sobre os terremotos, acreditava-se que eram as risadas de Geb.
Deus egípcio. Geb e Nut enfureceram o próprio avô (deus-Sol Rá), ao permanecerem, sem sua permissão, fazendo amor em um abraço ininterrupto. Rá chamou Shu pedindo que os separasse e assim foi feito, erguendo para o alto Nut que passou a ser o céu estrelado, e Geb, a terra, prostrado abaixo dela.
Geb é representado na forma de um homem barbado trazendo na cabeça um ganso ou a Coroa Branca com adornos, conhecida por Coroa Ritual (atef). Também pode ser retratado simplemente como um ganso. Por essa associação com o ganso ele é denominado o Grande Cacarejador e sua filha Ísis às vezes recebia o nome de Ovo do Ganso.
É um homem com a pele verde ou preta, a cor das coisas vivas: a vegetação e o lodo fértil do Nilo, respectivamente. Também é frequentemente desenhado deitado de lado sobre a terra, com plantas brotando de seu corpo.
Outra crença era a de que ele era a divindade supridora dos minerais e das pedras preciosas e, por isso, também era o deus das minas. Em síntese, era um deus provedor de tudo: pedras, alimentos, plantas que cresciam às margens do Nilo, etc.
Sobre os terremotos, acreditava-se que eram as risadas de Geb.










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